Como de costume as vezes morro, mas sempre ressucito. Portanto, estou de volta.

Ai que saudades de ser criança...

Sinto uma inquietação que anda do meu estômago para o meu peito, indo e voltando... As vezes ela é boa, as vezes não.

Pequenas coisas se tornam tão maiores pela importância que se dá. Grandes coisas se tornam tão menores pela falta de importância que se dá. Ainda vou aprender a dar a necessária importância a cada coisa.

Por que essa vergonha exagerada de demonstrar fraquezas? É tão mais fácil escrever do que lidar, entender isso...

E eu me pergunto: Por onde andam as pessoas interessantes dessa cidade??

O despertar de uma sensação adormecida acontece quando menos se espera.
Acontece quando quase não se imagina mais ser capaz de sentir.
Acontece devido a um simples sorriso.

É Caio... também não aprendi a me desiludir do paraíso...

Sou apenas eu... Acho que tenho que ser só isso mesmo... E isso, já é bem difícil.

A lua hoje tem qualquer coisa de extraordinário, de hipnótico, grandioso... brilhante. Nem que eu use as palavras mais bonitas que conheço, não conseguirei descrevê-la...

Novamente, corro e não consigo acompanhá-lo. Me preparo, corro ainda mais rápido e mesmo assim ele me deixa pra trás. Quando foi mesmo que isso começou? Fico cada dia mais assustada com a velocidade do tempo, que não para pra nenhuma informação, nem esclarecimentos ou ajuda, não diminui seu ritmo ou se compadece com a dor e não se demora nem nos momentos de maior felicidade. As vezes corre tanto que acho que não me quer nele. Não nos entendemos. Definitivamente.

Tenho a sensação que falta um pedaço de alguma coisa em mim. Ou talvez, que falta um pedaço de mim no todo... Não sei explicar, mas não me sinto inteira.

Quero tanto ser segura... Não sentir minha arte medíocre...