31 de mai. de 2007

Me percebo só
diante da família
diante dos amigos
colegas e amores
me percebo só
E percebo que só em mim
existem forças
só em mim
posso encontrar essas forças
elas se escondem
fogem, somem
e eu...
me percebo só
nada irá me afagar
me guiar, me ajudar, me confortar
só a própria percepção...
Só!

30 de mai. de 2007

"Quanto mais se conhece, mais há a possibilidade de tudo..."

29 de mai. de 2007

Às vezes perco algumas coisas. Fico inquieta, impaciente querendo achá-las. Por algum tempo isso me incomodou muito, mas um dia desses, descobri onde elas estavam escondidas. Achei uma das coisas perdidas em um sonho que tive... Quem foi que colocou lá?

28 de mai. de 2007

Não adianta gritar calado!

26 de mai. de 2007

Sonhos, conflitos, medos, certezas, questionamentos, amores, ideais morrem todos os dias e todos os dias se renovam...

25 de mai. de 2007

Ei, psiu, você... Só preciso de uma informação: quem é responsável pelo futuro? É que eu preciso dizer umas coisinhas a este senhor! Não ando muito satisfeita...

24 de mai. de 2007

Como chegar naquele ponto tão obscuro que vive em mim e me atormenta tanto?

23 de mai. de 2007

... Cuidado, pode perceber que não existe ninguém. Aí, tem que estar pronto...

22 de mai. de 2007

Só a escuridão! Sem a luz, como posso admirar a noite?

21 de mai. de 2007

O branco já faz parte de mim
o branco pálido
a perda da cor
o branco me assusta...
O branco me olha
me zomba, me encara
me mata!
O branco ainda é pequeno
mas não é tímido
aparece, grita, chama
avisa que estou passando
eu indo e ele vindo
crescendo, dominando
o branco me assusta...
Quero correr, trapacear
recuperar a cor
ou tentar perceber
que o branco chegando
não vai mais me atormentar
pois não estarei perdendo
e sim ganhando uma nova cor
que não será maior do que eu!

20 de mai. de 2007

Simplesmente admitir!

19 de mai. de 2007

Todos os dias eu odeio ser mulher, mesmo!... Todos os dias eu amo ser mulher, mesmo...

18 de mai. de 2007

Como algo que nem ao menos sei definir pode me preencher tanto ao ponto de eu me sentir gigante? Como esse mesmo algo pode ir embora sem que eu possa segurar ou ao menos requisitar a sua volta? Será isso felicidade? Ou apenas algo que por não poder tocar seja tão grande?

16 de mai. de 2007

Faço arte pra tentar descobrir o que há por baixo da minha máscara...
Se essa é a realidade, então tudo é possível!

14 de mai. de 2007

Quando eu virar um anjo e dormir nas nuvens de algodão doce, vou mastigar meus travesseiros...

13 de mai. de 2007

Como aceitar as consequências desse monte de erros que cometo?

11 de mai. de 2007

Uma doce menina, assustada
sua delicadeza se revela em sua voz
Ah, doce menina, fale mais
mas não fale o que querem ouvir
fale o que realmente tem a dizer
Quer agradar? Agrade a você!
Mesmo que doa
mesmo que sua delicadeza diminua
não tornará você pior
mas tornará você VOCÊ!

10 de mai. de 2007

Quando meu ideal será algo maior do que eu?

9 de mai. de 2007

Me senti, ou, não me senti. Mas houve sensação, a de ausência... Me vi ausente de um lugar onde eu estava, ausente de um momento sendo vivido naquele instante. Estar ali era real, mas também real foi a sensação de não estar ali, de não ser aquilo uma vivência minha. Onde eu estava realmente?

8 de mai. de 2007

Há muita confusão pra ser organizada racionalmente...

7 de mai. de 2007

Percebi que quando a gente se permite tentar ter um mínimo de consciência e realmente se dispõe a isso, é irreversível. Por mais que isso nos isole e restrinja, não há como fugir da total inconsciência, dos questionamentos, da inquietação que é gerada por esse universo desconhecido do conhecimento de si, do mundo e das coisas. Agora já não tem mais volta!

6 de mai. de 2007

Estou voando alto... Vejo lá de cima os arranha-céus que estão bem abaixo de mim... Ah! Mas de repente... A queda é inevitável e enquanto perco a altitude sinto o frio na barriga comum aos que vão ao chão. Mas já que caí, não quero parar no chão, quero descer mais fundo...

5 de mai. de 2007

Eu sou! Agora só tenho que deixar fluir esse ser...

4 de mai. de 2007

Olhei um espantalho cuidando de vidas. Me envergonhei da minha falta de jeito com o que há de mais puro neste mundo...

3 de mai. de 2007

O resto, não é silêncio...

1 de mai. de 2007

Barulho

Esse barulho fora de mim...
essa música fora de mim...
Dentro de um mesmo espaço
uma sala vazia, silêncio
uma música tocando, som.
Será o barulho fora de mim
e o silêncio dentro de mim?
Ou será o barulho dentro de mim
e fora apenas o ruído?
É que a música e o barulho em mim
já são tantos, tamanhos
que dentro de sua grandeza sumiram
desapareceram
chegaram ao topo, ao máximo
então não mais são escutados
Porém quando eu paro e procuro
desligo meus ouvidos do externo
me concentro e me volto a mim
consigo ouvir ao fundo meus próprios gritos
não sei mais se eles querem surgir
se eles precisam de mim pra sair
ou se eu que preciso deles pra existir.