Quero aprender a rir de meus problemas, mas existem coisas onde não cabe uma risada.

Será que sabem que essa influência os anula?

Deus está em dívida comigo! (agora vê se me agrada)

E eu chorei... Chorei ao ver a fraqueza daquela mulher tão linda, tão admirável. Chorei ao ver a dor desta mulher que também sou eu!

Novas pessoas, novas velhas pessoas que interagem e partilham velhos prazeres em novos momentos. Não se sabe mais se são velhos ou novos conhecidos.

Quando as cores perdem o brilho, a vivacidade, elas deixam de ser belas? E quando isso acontece com as pessoas? Talvez seja preciso não uma nova cor, mas uma mão, pelo menos, de tinta.

Como podem, alguns, em benefício próprio, sacrificar a evolução e o futuro de seus iguais? Como podem os seus iguais, que são a maioria, serem tão submissos e sem atitudes?

Me ver é muito difícil, quase impossível. O problema maior é que tenho esquecido até de apenas me olhar...

O menino estava sujo... Usava uma camiseta velha e rasgada. Chorava e chamava pela mãe que caminhava pouco à frente. Seu pequeno tamanho fazia com que ele passasse desapercebido. Devia ter no máximo uns cinco anos aquele menino descalço e choroso. Na frente de uma loja, porém, algo cessou seu pranto. O menino parou para observar uma pequena flor desabrochada em um vasinho. Olhou curioso até que seus pequenos dedos tocaram a planta e ele pareceu acariciá-la... Mas algo chamou atenção do menino, que voltou a chorar, sujo, andando atrás de sua mãe.

Entendo todos aqueles que odeiam os homens em momentos que me deparo com a profunda falta de respeito e desprezo que se tem pelo seu igual.

O ideal não morre, com o tempo, às vezes, se acomoda. Isso eu posso até entender, o que não entendo é como o ideal já está acomodado em alguém tão jovem.

De onde vem essa banalização do toque? Queria muito entender a falta de valorização e conquista que alguém tem ao chegar já querendo te invadir.

Quanto orgulho da ignorância ainda terei que aguentar?

De repente você abre o olho. O que vê?

Vou mudar o mundo, nem que seja só o meu.

Pare de pensar, quem pensa sofre! Foi o que ouvi em um sábado a noite. O pior, é que isso me fez pensar...

Todo ser em mim que ainda não se revelou brinca de esconde-esconde com meu desejo, minha busca... Um dia hei de pegá-lo!

Estou carregando todo peso do mundo em minhas costas. Estou carregada de pesos invisíveis que a olhos alheios não tem nenhum peso ou medida.

Meus reflexos me enganam. Vou refletir apenas o que é real, ou, pelo menos, tentar. Os jogos que crio se mostraram pra mim e mesmo assim ainda resisto. A percepção de que esses jogos existem me faz querer bani-los de minha vida. Quero a irrealidade do real por mais irreal que ela se apresente. Não minto mais pra mim, ou, pelo menos, tento...

É necessário respeitar-me, por mais difícil que isso possa parecer.

O inexplicável sempre cruza o meu caminho. Inexplicáveis fatos ocorrem diante de mim. Cadê Deus pra me explicar tudo isso?

Quero voar sem perder o chão... Não. Quero voar e o chão que se exploda!

O sentimento indefinido que tenho é tão belo, que me faz quase acreditar que sou uma boa pessoa. Ele pode doer tanto às vezes, tanto, que me derruba. Mesmo assim fico feliz por sentir algo com essa proporção. Não caberia algo dessa dimensão em mim se eu fosse uma pessoa pequena.